A arte nos leva aos limites da criação e nos faz experimentar novas experiências. Atender a esse processo é uma ação de esclarecimento também, que compreende aceitar; errar; e, tentar novamente, no incansável exercício do ofício de ilustrar.
Como ilustrador tive algumas passagens curiosas pelo universo artístico, trabalhei no teatro como cenógrafo, também como produtor de cine-vídeo, DJ, e ainda fui restaurador em Pirenópolis na Matriz Nossa Senhora do Rosário em 1999 e 2000 (antes da perda dos elementos artísticos pelo fogo de 2002). Foram experiências valiosas onde aprendi a lidar com vários materiais e técnicas. Mas o cartum em 3D, longe do mundo digital, tem um ar bucólico. A modelagem em argila fria remonta as brincadeiras nas aulas de arte na primeira infância.
Acredito que a influência no uso dos materiais é parte do processo de criação. Descobrir o material e desenvolver uma técnica, não é somente um caminho para finalizar bem sua obra, mas fundamental na formação do caráter de seu trabalho. O que soma na formação de novos artistas.
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